sábado, 18 de agosto de 2007

Anac usou norma inexistente de segurança sobre pousos em pista molhada como argumento para impedir a Justiça Federal de impor restrições a Congonhas

* A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) utilizou uma norma inexistente de segurança sobre pousos de aviões em pista molhada como argumento para impedir a Justiça Federal de impor restrições às operações no aeroporto de Congonhas em fevereiro.

O documento, que não tem validade legal, proíbe o pouso de aviões com um reversor inoperante em pistas molhadas.

Caso estivesse em vigor, teria impedido o acidente do vôo 3054 da TAM, já que a aeronave estava com o reversor direito inoperante, e a pista de Congonhas estava molhada no dia.

Na última semana, a Anac veio a público para esclarecer que o documento, chamado IS-RBHA 121-189, não tem validade legal. Isso só ocorreu porque a TAM foi questionada sobre a suposta infração legal.

(Folha de São Paulo – Sinopse Radiobrás)


* A Polícia Federal prendeu ontem, em Foz do Iguaçu, o suboficial da Aeronáutica Ângelo Reinaldo Fernandes Cassol, acusado de fornecer vistos e passaportes para a quadrilha comandada pelo traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia.

Cassol também é responsável pelo escritório da Anac no município.


(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

* A Polícia Federal prendeu ontem um suboficial da Aeronáutica, chefe da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em Foz do Iguaçu (PR), suspeito de integrar o esquema que permitia a permanência do megatraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía no Brasil.

Além do chefe da Anac, Angelo Reinaldo Fernandes Cassol, foi preso um ex-policial federal, cujo nome não foi revelado, que seria responsável por fornecer documentos falsos para a quadrilha de Abadía.

Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)



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